quarta-feira, 4 de maio de 2011

Chega ao fim a demolição do São Vito, famosa favela vertical de SP

Ele já foi chamado de "treme-treme" e de "balança, mas não cai". Hoje, o edifício paulistano São Vito não passa de um amontoado de entulho. Sua demolição foi iniciada dia 8 de setembro e concluída nesta semana. Como não tinha profundidade suficiente em seu subsolo, não pôde ser implodido --os escombros resultariam em uma pilha equivalente a 20 andares. Derrubado tijolo a tijolo, o São Vito teve sua demolição registrada pelas lentes do repórter-fotográfico da Folha Diego Padgurschi, como mostra o vídeo acima. Quando foi desocupado, em 2004, o São Vito tinha 477 moradores, que receberam indenizações de R$ 4.000 a R$ 8.000. Já os inquilinos passaram a receber bolsa-aluguel da prefeitura. Na planta original, o edifício de 27 andares, aberto em 1959, tinha 624 apartamentos --24 por andar-- com área de 28m a 30 m. O terreno do edifício será utilizado para a construção de um centro gastronômico e de um estacionamento subterrâneo.
http://www.youtube.com/watch?v=UvM3xVSWOGU&feature=player_embedded

quarta-feira, 20 de abril de 2011

LIVRO SOBRE SHOPPING CENTERS

Os shopping centers, concebidos no início do século XX como centros de abastecimento de comunidades suburbanas, transformaram-se em produto imobiliário, sujeito às leis de oferta e procura, à necessidade permanente de inovação e à inevitável descartabilidade. A transformação do ambiente urbano em produto, e produto perecível, é um processo que exclui o cidadão, solapa e descaracteriza comércio locais, valoriza e desvaloriza regiões em velocidade inaceitável. A cidade é fruto de realizações humanas que refletem o tempo e se sobrepõem. Os shopping centers deveriam retomar sua finalidade primeira, cooperando com as cidades, em vez de torná-las vulneráveis. Com a publicação de "Shopping centers: de centro de abastacimento a produto de consumo", o Senac São Paulo contribui para o debate sobre sustentabilidade urbana, responsabilidade social e novas maneiras de pensar o futuro.

quinta-feira, 31 de março de 2011

sistemas habitacionais interessantes

Intermodal Design, proposta americana de habitação móvel e seriada, acredita no poder da simplicidade, a importância da acessibilidade e da necessidade de espaços verdes para desfrutar do conforto e da beleza da natureza... vejam que interessante.
http://www.intermodal-design.com/index.html

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Alternativas construtivas

Sempre é possível inovar no campo habitacional quando há criatividade.....
http://www.youtube.com/watch?v=G3PqNZHqQUY&feature=related

domingo, 12 de setembro de 2010

Palestra Internacional Herculano Cachinho - dia 14/09/10

A FAUeD está recebendo a visita do Professor Herculano Cachinho da Universidade de Lisboa, especialista em Áreas Comerciais para proferir a palestra "As mudanças da localização do comércio nas cidades" no dia 14/09/10 as 9:00 no auditório B do bloco 5O. O assunto abordado é de grande importância na Arquitetura e Urbanismo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

1º Seminário DOCOMOMO/MG - FAUeD/UFU


Estamos nos aproximando do evento científico 1º Seminário DOCOMOMO / MG que acontecerá de 21 a 24 de abril na nossa faculdade (FAUeD/UFU).
É de suma importância a participação de todos os alunos no evento, tanto para ampliar seus conhecimentos, como seus currículos (certificados de participação).
Vejam a programação! As inscrições poderão ser feitas no site do evento.

objetivo principal  apresentar e debater as ações de documentação e conservação do Patrimônio Cultural Moderno de Minas Gerais. A partir da apresentação de pesquisas e ações concluídas ou em andamento, avaliar o conjunto de medidas que vêm sendo feitas e propor novas providências no sentido de promover um debate regional, contínuo e ativo.

Siderúrgicas investem na 'casa de aço'

Folha de São Paulo - 13/04/2010 CSN e Usiminas vão fabricar desde telhas até lajes inteiras e disputar projetos do Minha Casa, Minha Vida

O IABr (Instituto Aço Brasil), associação nacional das companhias siderúrgicas no país, apresenta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima quarta-feira, em São Paulo, um novíssimo negócio. Os produtores de aço, setor com capacidade instalada de 42,1 milhões de toneladas por ano e que produziu apenas 25 milhões de toneladas em 2009, se preparam para mostrar ao país que uma moradia também pode ser erguida com o uso do aço.
Mercado é o que não falta, e a perspectiva de crescimento oferecida pelo programa Minha Casa, Minha Vida deve impulsionar essa mudança estrutural em curso na indústria siderúrgica brasileira.
As siderúrgicas acham que podem tomar boa parte desse mercado com um plano a partir do qual produzirão de vergalhões a telhas de aço, de postes de iluminação a pisos esmaltados, de paredes a lajes inteiras. Tudo isso poderá ser visto na Vila do Aço, um conjunto arquitetônico que estará em exposição durante o Congresso Brasileiro do Aço, que acontecerá nesta semana.
Não é à toa que empresas como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a Usiminas deslocaram o radar de suas divisões comerciais para mirar oportunidades de oferecer itens que, após montados, logo se convertem numa residência inteira de aço. Parte dos recursos em pesquisa e desenvolvimento feitos por CSN e Usiminas está sendo despejada nesse novo fronte.
"Há um movimento no Brasil de expansão da chamada construção industrializada. Não será mais tijolinho sobre tijolinho, é a oferta de paredes inteiras, de lajes inteiras em que o construtor chega e monta. Estamos falando de residências que poderão ser construídas em apenas cinco dias", diz Luis Fernando Martinez, diretor comercial da CSN.
O custo das casas de aço as favorece na disputa pelos recursos do Minha Casa, Minha Vida. "A oferta de aço estrutural para a construção de um edifício destinado a esse público custa apenas 18% do valor limite, de R$ 42 mil. É o único método construtivo capaz de se enquadrar no limite definido pela Caixa", afirma Ascanio Merrighi, diretor de vendas da Usiminas. Segundo ele, a expectativa da demanda no uso do aço na construção de residências é tamanha que a companhia acha que esse mercado pode contribuir para a retomada do projeto de construção de uma nova siderúrgica, em Santana do Paraíso (MG).